A Bienal dedicada às artes plásticas volta a São Paulo, após uma edição minguada em 2008, que ganhou fama por contar com um andar inteiro vazio. A pretensão neste ano é levar 1 milhão de pessoas ao parque Ibirapuera. Com 159 artistas e mais de 800 obras, a mostra, que abre neste sábado (25), convida o público a refletir sobre arte e política.
Maria do Carmo/Folhapress |
Obra "Arroz e Feijão" (foto), da artista Anna Maria Maiolino estará em exposição na 29ª Bienal de São Paulo, no parque Ibirapuera |
Tudo num sentido amplo. "Não tratamos apenas de obras que narram conflitos, mas de como a arte nos faz pensar o mundo", diz o curador Moacir dos Anjos, no posto ao lado de Agnaldo Farias.
Com a obra monumental "Bandeira Branca", Nuno Ramos ocupa o vão central do pavilhão. A instalação é formada por estruturas verticais pretas por onde sobrevoam três urubus.
Não há um trajeto claro a ser seguido --as obras se espalham num espaço recortado por paredes diagonais. O chinês Ai Weiwei evoca o passado imperial ao dispor 12 cabeças de animais em círculo no térreo. Perto dali, é possível entrar na sala escura proposta por Luiz Zerbini, na qual luzes coloridas são projetadas num piso de areia.
Uma das novidades deste ano são os "terreiros", definidos por Farias como "espaços para o visitante descansar e decantar ideias", com performances e exibição de filmes.
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