A partir de outubro, no quebra-mar do Terminal de Múltiplas Utilidades do Pecém (TMUT), no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), em São Gonçalo do Amarante, será instalada a primeira usina piloto de produção de energia através das ondas do mar.
Como o Ceará tem por características ventos constantes que também movimentam as ondas, o lugar é ideal para pesquisas nesse setor.
Todo o equipamento deverá custar cerca de R$10 milhões. A usina será instaldada numa área de 200 m2 e contará também com uma usina de dessanilização da água do mar. Seu funcionamento deve durar três anos, período em que a usina será avaliada.
A produção de energia deve chegar a 100 kW (que equivale a geração de energia de aproximadamente 60 casas de tamanho médio).
O projeto visa dinamizar a matriz energética cearense, o que em poucas e claras palavras deve significar aproveitar o que cada região pode oferecer com seus recursos naturais. Assim evita-se a construção de grandiosas obras superfaturadas. Os resultados incluem elevação do nível de pesquisas na área no Brasil e auto-suficiência para os estados.
Enfim, uma boa notícia. Um país como o nosso, litorâneo de norte a sul, precisa aprender a aproveitar essa energia das marés, cujos impactos ambientais são drasticamente inferiores aos causados por uma hidrelétrica.
O primeiro passo foi dado: Sucesso a nossa primeira usina de geração de energia elétrica através das ondas do mar!
Como funciona?
Flutuadores submersos presos a usina por braços metálicos, através do movimento das ondas, bombeiam a água do mar para reservatórios dentro da usina. Essa água que tem sua pressão aumentada dentro de uma câmara hiperbárica, faz com que o jato de água saia do compartimento com uma força equivalente a uma queda d' água de 500 m de altura. Esse jato move a turbina que gera a energia elétrica, que então pode ser distribuída.
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