Prince é um superstar que produz como poucos. Desde 1979, quando ele lançou seu primeiro álbum, ele só deixou de lançar discos novos em quatro anos — e dificilmente passou despercebido. Já seria um desempenho impressionante em termos de quantidade para qualquer banda, mas no caso de Prince ele chama ainda mais a atenção por dois motivos.
Prince é conhecido por ser extremamente detalhista ao mesmo tempo em que é um desbravador de fronteiras musicais. Ele fundiu funk, rock, pop and folk de maneiras que ninguém havia tentado antes com resultados impressionantes.
Ele também faz questão de compor, cantar e tocar todas as músicas pessoalmente.
Há quem não goste, mas os fãs ingleses esgotaram em poucas horas
os 2,5 milhões de exemplares do mais novo álbum de Prince, 20TEN,
que circulou com o jornal britânico Daily Mirror no sábado.
O cantor deve lançar o disco em outros países em parceria com outros jornais. Segundo o próprio Daily Mirror, Elton John gostou da música de abertura “Compassion” e classificou “Future Soul Song” como um candidato a hit instantâneo. Será difícil para um álbum lançado como encarte em jornal superar o maior sucesso de Prince, a sensacional Purple Rain (lançada junta com o filme de mesmo nome em 1984),
que ficou 24 semanas no topo das paradas da Billboard.
Mas Prince não precisa mais de tamanho sucesso para chamar a atenção. Ele está no seleto grupo de músicos que, por mais antigo e desatualizado que possa parecer para alguns, sempre merecem atenção. Você pode até não considerá-lo um gênio,
mas não dá para negar que ele não está muito longe disso.
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